O ano 2018 é um ano de concretizações, um ano que astrologicamente nos traz a busca do nosso verdadeiro propósito, do sentido da alma. Através da criatividade, pelas suas variadíssimas formas, encontramos um canal direto ao nosso ser mais profundo. Dito de outra forma, recusarmos a nossa criatividade significa recusar a nossa própria existência!
Jung diz que a criatividade é uma das forças impulsivas do homem, Rumi afirma que em cada um de nós há um Artista que não conhecemos e que lá está desde inicio dos tempos… Bem, é fácil de verificar que as crianças têm a criatividade à flor da pele, de uma forma espontânea inventam histórias, imaginam mundos de fantasia, transformam qualquer objecto por força da sua imaginação em magia.
Portanto está lá! Em todos nós! Certo?
Então o que acontece depois…? Porque é que as imagens da minha filha, dignas de uma exposição prestigiada, pintadas em pequena, pouco a pouco, na medida que crescia, foram ficando esquecidas e ela começava a dizer: “mãe não tenho jeito!”? Infelizmente acontece com quase todos nós, camada por camada tapamos a nossa essência criativa. Como resultado, a vida fica mais cinzenta, perde cor, com fragrância e textura reduzidas… e passa a ser vivida de uma forma mais monótona. Os sentidos ficam entorpecidos e inconscientemente deixamos de ficar menos envolvidos e menos apaixonados com a própria vida. Sorrateiramente, pelos muitos NÃOs pelo caminho, o fluxo criativo ao nosso verdadeiro ser fica cortado e bloqueado.
Consegues imaginar algum momento na tua vida, em que estiveste envolvido numa situação que te fez sentir uma paz profunda? Algo que te fez sentir realizado e no Teu Lugar? Eu sinto isso quando crio. Fico totalmente absorvida e tempo voa. Sinto me feliz! E dou por mim a pensar que um ato criativo é SEMPRE curativo! Não importa o resultado final mas o processo reparador em si! Estando Presentes no ato de criação, seja ele pintar, escrever, cantar, cozinhar, brincar com nossos filhos, meditar, estamos em conexão com aquilo que nos transcende e com a nossa própria natureza e é por isso que sentimo-nos Bem! Felizes! Porque somos quem somos! Simples afinal!
Como então recuperar essa conexão? Como conectar com esse fluxo que faz escutar a tua verdadeira voz e a voz do Criador? Em vez da voz do censor que numa corrente constante faz observações sobre tudo o que fazemos, sobretudo quando é algo “fora da caixa”, disfarçando-se como voz da razão, dizendo algo do género: “Cantar, tu? Mas nem consegues distinguir as notas..!” ou “começar dançar com a tua idade, que disparate!” entre outros.
Em primeiro lugar é preciso entender que a criatividade é algo que é necessário alimentar. Porque o teu fluxo criativo, ou o teu artista interior, se assim quiseres, é uma criança… precisa de tempo e atenção, precisa ser nutrida. Imagina a tua criatividade como uma gaveta cheia de imagens coloridas, vivas, cheios de sentimentos e momentos marcantes. Com elas crias belíssimas composições, colagens criativas que expressam o teu mundo interior. Um dia no entanto, a gaveta fica quase vazia e a tua criatividade já não flui como dantes. Porque não tem como! Já não há imagens disponíveis, gastaste-as quase todas.
Para que a gaveta nunca esvazie é preciso repor as imagens usadas por outras, constantemente. Repor as imagens é apurar os sentidos, saborear, escutar, tocar, ver, cheirar e intuir… É pensar mais no mistério e não em mestria (de fazer bem as coisas). O mistério é simples, é mudar o percurso habitual para outro e perguntar “O que eu vejo aqui?”, é acender velas em casa e prestar atenção no sentir. É ouvir música clássica, ou outra qualquer que te nutre. É ficar quando apetece sair. É levar o teu artista interior a um encontro contigo mesmo! Lembra-te, ele é uma criança, e tal e qual a ela, prefere mil vezes tempo passado contigo a coisas materiais. Um passeio à praia, a ver o por de sol, uma ida ao cinema, uma massagem, escutar o som da chuva deitado na cama…
Em segundo lugar, procura sentir, sentir mesmo, o quanto tu e Criador são a mesma coisa, oriundos da mesma fonte que juntos Co-criam toda a realidade na tua vida. Invocando essa força conscientemente em qualquer ato criativo ampliará as tuas possibilidades criativas para um nível mais profundo e verdadeiro. Isto significa sacralizar a tua arte, o teu artista interior, significa honrar a tua existência e quem tu és!
Que no ano 2018 possas criar para ti tudo o que desejas, e que possas abraçar o teu artista interior que desde inicio dos tempos te aguarda!
Votos de um Santo Natal e próspero ano novo!!!
Márika Mankinen
O ano 2018 é um ano de concretizações, um ano que astrologicamente nos traz a busca do nosso verdadeiro propósito, do sentido da alma. Através da criatividade, pelas suas variadíssimas formas, encontramos um canal direto ao nosso ser mais profundo. Dito de outra forma, recusarmos a nossa criatividade significa recusar a nossa própria existência!
Jung diz que a criatividade é uma das forças impulsivas do homem, Rumi afirma que em cada um de nós há um Artista que não conhecemos e que lá está desde inicio dos tempos… Bem, é fácil de verificar que as crianças têm a criatividade à flor da pele, de uma forma espontânea inventam histórias, imaginam mundos de fantasia, transformam qualquer objecto por força da sua imaginação em magia.
Portanto está lá! Em todos nós! Certo?
Então o que acontece depois…? Porque é que as imagens da minha filha, dignas de uma exposição prestigiada, pintadas em pequena, pouco a pouco, na medida que crescia, foram ficando esquecidas e ela começava a dizer: “mãe não tenho jeito!”? Infelizmente acontece com quase todos nós, camada por camada tapamos a nossa essência criativa. Como resultado, a vida fica mais cinzenta, perde cor, com fragrância e textura reduzidas… e passa a ser vivida de uma forma mais monótona. Os sentidos ficam entorpecidos e inconscientemente deixamos de ficar menos envolvidos e menos apaixonados com a própria vida. Sorrateiramente, pelos muitos NÃOs pelo caminho, o fluxo criativo ao nosso verdadeiro ser fica cortado e bloqueado.
Consegues imaginar algum momento na tua vida, em que estiveste envolvido numa situação que te fez sentir uma paz profunda? Algo que te fez sentir realizado e no Teu Lugar? Eu sinto isso quando crio. Fico totalmente absorvida e tempo voa. Sinto me feliz! E dou por mim a pensar que um ato criativo é SEMPRE curativo! Não importa o resultado final mas o processo reparador em si! Estando Presentes no ato de criação, seja ele pintar, escrever, cantar, cozinhar, brincar com nossos filhos, meditar, estamos em conexão com aquilo que nos transcende e com a nossa própria natureza e é por isso que sentimo-nos Bem! Felizes! Porque somos quem somos! Simples afinal!
Como então recuperar essa conexão? Como conectar com esse fluxo que faz escutar a tua verdadeira voz e a voz do Criador? Em vez da voz do censor que numa corrente constante faz observações sobre tudo o que fazemos, sobretudo quando é algo “fora da caixa”, disfarçando-se como voz da razão, dizendo algo do género: “Cantar, tu? Mas nem consegues distinguir as notas..!” ou “começar dançar com a tua idade, que disparate!” entre outros.
Em primeiro lugar é preciso entender que a criatividade é algo que é necessário alimentar. Porque o teu fluxo criativo, ou o teu artista interior, se assim quiseres, é uma criança… precisa de tempo e atenção, precisa ser nutrida. Imagina a tua criatividade como uma gaveta cheia de imagens coloridas, vivas, cheios de sentimentos e momentos marcantes. Com elas crias belíssimas composições, colagens criativas que expressam o teu mundo interior. Um dia no entanto, a gaveta fica quase vazia e a tua criatividade já não flui como dantes. Porque não tem como! Já não há imagens disponíveis, gastaste-as quase todas.
Para que a gaveta nunca esvazie é preciso repor as imagens usadas por outras, constantemente. Repor as imagens é apurar os sentidos, saborear, escutar, tocar, ver, cheirar e intuir… É pensar mais no mistério e não em mestria (de fazer bem as coisas). O mistério é simples, é mudar o percurso habitual para outro e perguntar “O que eu vejo aqui?”, é acender velas em casa e prestar atenção no sentir. É ouvir música clássica, ou outra qualquer que te nutre. É ficar quando apetece sair. É levar o teu artista interior a um encontro contigo mesmo! Lembra-te, ele é uma criança, e tal e qual a ela, prefere mil vezes tempo passado contigo a coisas materiais. Um passeio à praia, a ver o por de sol, uma ida ao cinema, uma massagem, escutar o som da chuva deitado na cama…
Em segundo lugar, procura sentir, sentir mesmo, o quanto tu e Criador são a mesma coisa, oriundos da mesma fonte que juntos Co-criam toda a realidade na tua vida. Invocando essa força conscientemente em qualquer ato criativo ampliará as tuas possibilidades criativas para um nível mais profundo e verdadeiro. Isto significa sacralizar a tua arte, o teu artista interior, significa honrar a tua existência e quem tu és!
Que no ano 2018 possas criar para ti tudo o que desejas, e que possas abraçar o teu artista interior que desde inicio dos tempos te aguarda!
Votos de um Santo Natal e próspero ano novo!!!
Márika Mankinen
O ano 2018 é um ano de concretizações, um ano que astrologicamente nos traz a busca do nosso verdadeiro propósito, do sentido da alma. Através da criatividade, pelas suas variadíssimas formas, encontramos um canal direto ao nosso ser mais profundo. Dito de outra forma, recusarmos a nossa criatividade significa recusar a nossa própria existência!
Jung diz que a criatividade é uma das forças impulsivas do homem, Rumi afirma que em cada um de nós há um Artista que não conhecemos e que lá está desde inicio dos tempos… Bem, é fácil de verificar que as crianças têm a criatividade à flor da pele, de uma forma espontânea inventam histórias, imaginam mundos de fantasia, transformam qualquer objecto por força da sua imaginação em magia.
Portanto está lá! Em todos nós! Certo?
Então o que acontece depois…? Porque é que as imagens da minha filha, dignas de uma exposição prestigiada, pintadas em pequena, pouco a pouco, na medida que crescia, foram ficando esquecidas e ela começava a dizer: “mãe não tenho jeito!”? Infelizmente acontece com quase todos nós, camada por camada tapamos a nossa essência criativa. Como resultado, a vida fica mais cinzenta, perde cor, com fragrância e textura reduzidas… e passa a ser vivida de uma forma mais monótona. Os sentidos ficam entorpecidos e inconscientemente deixamos de ficar menos envolvidos e menos apaixonados com a própria vida. Sorrateiramente, pelos muitos NÃOs pelo caminho, o fluxo criativo ao nosso verdadeiro ser fica cortado e bloqueado.
Consegues imaginar algum momento na tua vida, em que estiveste envolvido numa situação que te fez sentir uma paz profunda? Algo que te fez sentir realizado e no Teu Lugar? Eu sinto isso quando crio. Fico totalmente absorvida e tempo voa. Sinto me feliz! E dou por mim a pensar que um ato criativo é SEMPRE curativo! Não importa o resultado final mas o processo reparador em si! Estando Presentes no ato de criação, seja ele pintar, escrever, cantar, cozinhar, brincar com nossos filhos, meditar, estamos em conexão com aquilo que nos transcende e com a nossa própria natureza e é por isso que sentimo-nos Bem! Felizes! Porque somos quem somos! Simples afinal!
Como então recuperar essa conexão? Como conectar com esse fluxo que faz escutar a tua verdadeira voz e a voz do Criador? Em vez da voz do censor que numa corrente constante faz observações sobre tudo o que fazemos, sobretudo quando é algo “fora da caixa”, disfarçando-se como voz da razão, dizendo algo do género: “Cantar, tu? Mas nem consegues distinguir as notas..!” ou “começar dançar com a tua idade, que disparate!” entre outros.
Em primeiro lugar é preciso entender que a criatividade é algo que é necessário alimentar. Porque o teu fluxo criativo, ou o teu artista interior, se assim quiseres, é uma criança… precisa de tempo e atenção, precisa ser nutrida. Imagina a tua criatividade como uma gaveta cheia de imagens coloridas, vivas, cheios de sentimentos e momentos marcantes. Com elas crias belíssimas composições, colagens criativas que expressam o teu mundo interior. Um dia no entanto, a gaveta fica quase vazia e a tua criatividade já não flui como dantes. Porque não tem como! Já não há imagens disponíveis, gastaste-as quase todas.
Para que a gaveta nunca esvazie é preciso repor as imagens usadas por outras, constantemente. Repor as imagens é apurar os sentidos, saborear, escutar, tocar, ver, cheirar e intuir… É pensar mais no mistério e não em mestria (de fazer bem as coisas). O mistério é simples, é mudar o percurso habitual para outro e perguntar “O que eu vejo aqui?”, é acender velas em casa e prestar atenção no sentir. É ouvir música clássica, ou outra qualquer que te nutre. É ficar quando apetece sair. É levar o teu artista interior a um encontro contigo mesmo! Lembra-te, ele é uma criança, e tal e qual a ela, prefere mil vezes tempo passado contigo a coisas materiais. Um passeio à praia, a ver o por de sol, uma ida ao cinema, uma massagem, escutar o som da chuva deitado na cama…
Em segundo lugar, procura sentir, sentir mesmo, o quanto tu e Criador são a mesma coisa, oriundos da mesma fonte que juntos Co-criam toda a realidade na tua vida. Invocando essa força conscientemente em qualquer ato criativo ampliará as tuas possibilidades criativas para um nível mais profundo e verdadeiro. Isto significa sacralizar a tua arte, o teu artista interior, significa honrar a tua existência e quem tu és!
Que no ano 2018 possas criar para ti tudo o que desejas, e que possas abraçar o teu artista interior que desde inicio dos tempos te aguarda!
Votos de um Santo Natal e próspero ano novo!!!
Márika Mankinen
O ano 2018 é um ano de concretizações, um ano que astrologicamente nos traz a busca do nosso verdadeiro propósito, do sentido da alma. Através da criatividade, pelas suas variadíssimas formas, encontramos um canal direto ao nosso ser mais profundo. Dito de outra forma, recusarmos a nossa criatividade significa recusar a nossa própria existência!
Jung diz que a criatividade é uma das forças impulsivas do homem, Rumi afirma que em cada um de nós há um Artista que não conhecemos e que lá está desde inicio dos tempos… Bem, é fácil de verificar que as crianças têm a criatividade à flor da pele, de uma forma espontânea inventam histórias, imaginam mundos de fantasia, transformam qualquer objecto por força da sua imaginação em magia.
Portanto está lá! Em todos nós! Certo?
Então o que acontece depois…? Porque é que as imagens da minha filha, dignas de uma exposição prestigiada, pintadas em pequena, pouco a pouco, na medida que crescia, foram ficando esquecidas e ela começava a dizer: “mãe não tenho jeito!”? Infelizmente acontece com quase todos nós, camada por camada tapamos a nossa essência criativa. Como resultado, a vida fica mais cinzenta, perde cor, com fragrância e textura reduzidas… e passa a ser vivida de uma forma mais monótona. Os sentidos ficam entorpecidos e inconscientemente deixamos de ficar menos envolvidos e menos apaixonados com a própria vida. Sorrateiramente, pelos muitos NÃOs pelo caminho, o fluxo criativo ao nosso verdadeiro ser fica cortado e bloqueado.
Consegues imaginar algum momento na tua vida, em que estiveste envolvido numa situação que te fez sentir uma paz profunda? Algo que te fez sentir realizado e no Teu Lugar? Eu sinto isso quando crio. Fico totalmente absorvida e tempo voa. Sinto me feliz! E dou por mim a pensar que um ato criativo é SEMPRE curativo! Não importa o resultado final mas o processo reparador em si! Estando Presentes no ato de criação, seja ele pintar, escrever, cantar, cozinhar, brincar com nossos filhos, meditar, estamos em conexão com aquilo que nos transcende e com a nossa própria natureza e é por isso que sentimo-nos Bem! Felizes! Porque somos quem somos! Simples afinal!
Como então recuperar essa conexão? Como conectar com esse fluxo que faz escutar a tua verdadeira voz e a voz do Criador? Em vez da voz do censor que numa corrente constante faz observações sobre tudo o que fazemos, sobretudo quando é algo “fora da caixa”, disfarçando-se como voz da razão, dizendo algo do género: “Cantar, tu? Mas nem consegues distinguir as notas..!” ou “começar dançar com a tua idade, que disparate!” entre outros.
Em primeiro lugar é preciso entender que a criatividade é algo que é necessário alimentar. Porque o teu fluxo criativo, ou o teu artista interior, se assim quiseres, é uma criança… precisa de tempo e atenção, precisa ser nutrida. Imagina a tua criatividade como uma gaveta cheia de imagens coloridas, vivas, cheios de sentimentos e momentos marcantes. Com elas crias belíssimas composições, colagens criativas que expressam o teu mundo interior. Um dia no entanto, a gaveta fica quase vazia e a tua criatividade já não flui como dantes. Porque não tem como! Já não há imagens disponíveis, gastaste-as quase todas.
Para que a gaveta nunca esvazie é preciso repor as imagens usadas por outras, constantemente. Repor as imagens é apurar os sentidos, saborear, escutar, tocar, ver, cheirar e intuir… É pensar mais no mistério e não em mestria (de fazer bem as coisas). O mistério é simples, é mudar o percurso habitual para outro e perguntar “O que eu vejo aqui?”, é acender velas em casa e prestar atenção no sentir. É ouvir música clássica, ou outra qualquer que te nutre. É ficar quando apetece sair. É levar o teu artista interior a um encontro contigo mesmo! Lembra-te, ele é uma criança, e tal e qual a ela, prefere mil vezes tempo passado contigo a coisas materiais. Um passeio à praia, a ver o por de sol, uma ida ao cinema, uma massagem, escutar o som da chuva deitado na cama…
Em segundo lugar, procura sentir, sentir mesmo, o quanto tu e Criador são a mesma coisa, oriundos da mesma fonte que juntos Co-criam toda a realidade na tua vida. Invocando essa força conscientemente em qualquer ato criativo ampliará as tuas possibilidades criativas para um nível mais profundo e verdadeiro. Isto significa sacralizar a tua arte, o teu artista interior, significa honrar a tua existência e quem tu és!
Que no ano 2018 possas criar para ti tudo o que desejas, e que possas abraçar o teu artista interior que desde inicio dos tempos te aguarda!
Votos de um Santo Natal e próspero ano novo!!!
Márika Mankinen
O ano 2018 é um ano de concretizações, um ano que astrologicamente nos traz a busca do nosso verdadeiro propósito, do sentido da alma. Através da criatividade, pelas suas variadíssimas formas, encontramos um canal direto ao nosso ser mais profundo. Dito de outra forma, recusarmos a nossa criatividade significa recusar a nossa própria existência!
Jung diz que a criatividade é uma das forças impulsivas do homem, Rumi afirma que em cada um de nós há um Artista que não conhecemos e que lá está desde inicio dos tempos… Bem, é fácil de verificar que as crianças têm a criatividade à flor da pele, de uma forma espontânea inventam histórias, imaginam mundos de fantasia, transformam qualquer objecto por força da sua imaginação em magia.
Portanto está lá! Em todos nós! Certo?
Então o que acontece depois…? Porque é que as imagens da minha filha, dignas de uma exposição prestigiada, pintadas em pequena, pouco a pouco, na medida que crescia, foram ficando esquecidas e ela começava a dizer: “mãe não tenho jeito!”? Infelizmente acontece com quase todos nós, camada por camada tapamos a nossa essência criativa. Como resultado, a vida fica mais cinzenta, perde cor, com fragrância e textura reduzidas… e passa a ser vivida de uma forma mais monótona. Os sentidos ficam entorpecidos e inconscientemente deixamos de ficar menos envolvidos e menos apaixonados com a própria vida. Sorrateiramente, pelos muitos NÃOs pelo caminho, o fluxo criativo ao nosso verdadeiro ser fica cortado e bloqueado.
Consegues imaginar algum momento na tua vida, em que estiveste envolvido numa situação que te fez sentir uma paz profunda? Algo que te fez sentir realizado e no Teu Lugar? Eu sinto isso quando crio. Fico totalmente absorvida e tempo voa. Sinto me feliz! E dou por mim a pensar que um ato criativo é SEMPRE curativo! Não importa o resultado final mas o processo reparador em si! Estando Presentes no ato de criação, seja ele pintar, escrever, cantar, cozinhar, brincar com nossos filhos, meditar, estamos em conexão com aquilo que nos transcende e com a nossa própria natureza e é por isso que sentimo-nos Bem! Felizes! Porque somos quem somos! Simples afinal!
Como então recuperar essa conexão? Como conectar com esse fluxo que faz escutar a tua verdadeira voz e a voz do Criador? Em vez da voz do censor que numa corrente constante faz observações sobre tudo o que fazemos, sobretudo quando é algo “fora da caixa”, disfarçando-se como voz da razão, dizendo algo do género: “Cantar, tu? Mas nem consegues distinguir as notas..!” ou “começar dançar com a tua idade, que disparate!” entre outros.
Em primeiro lugar é preciso entender que a criatividade é algo que é necessário alimentar. Porque o teu fluxo criativo, ou o teu artista interior, se assim quiseres, é uma criança… precisa de tempo e atenção, precisa ser nutrida. Imagina a tua criatividade como uma gaveta cheia de imagens coloridas, vivas, cheios de sentimentos e momentos marcantes. Com elas crias belíssimas composições, colagens criativas que expressam o teu mundo interior. Um dia no entanto, a gaveta fica quase vazia e a tua criatividade já não flui como dantes. Porque não tem como! Já não há imagens disponíveis, gastaste-as quase todas.
Para que a gaveta nunca esvazie é preciso repor as imagens usadas por outras, constantemente. Repor as imagens é apurar os sentidos, saborear, escutar, tocar, ver, cheirar e intuir… É pensar mais no mistério e não em mestria (de fazer bem as coisas). O mistério é simples, é mudar o percurso habitual para outro e perguntar “O que eu vejo aqui?”, é acender velas em casa e prestar atenção no sentir. É ouvir música clássica, ou outra qualquer que te nutre. É ficar quando apetece sair. É levar o teu artista interior a um encontro contigo mesmo! Lembra-te, ele é uma criança, e tal e qual a ela, prefere mil vezes tempo passado contigo a coisas materiais. Um passeio à praia, a ver o por de sol, uma ida ao cinema, uma massagem, escutar o som da chuva deitado na cama…
Em segundo lugar, procura sentir, sentir mesmo, o quanto tu e Criador são a mesma coisa, oriundos da mesma fonte que juntos Co-criam toda a realidade na tua vida. Invocando essa força conscientemente em qualquer ato criativo ampliará as tuas possibilidades criativas para um nível mais profundo e verdadeiro. Isto significa sacralizar a tua arte, o teu artista interior, significa honrar a tua existência e quem tu és!
Que no ano 2018 possas criar para ti tudo o que desejas, e que possas abraçar o teu artista interior que desde inicio dos tempos te aguarda!
Votos de um Santo Natal e próspero ano novo!!!
Márika Mankinen
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