
Concerto com Edgar Valente
Sábado, 18 de Outubro – 20h30
No coração da Semana Holística, celebramos tudo o que foi vivido com um presente raro e precioso:
Um concerto lindo com Edgar Valente — artista, músico e cantadeiro que nos convida a mergulhar no espírito das tradições.
Fundador do coletivo CRIATURA, metade de Bandua e de AIÊ, e também voz do Coro dos Anjos, Edgar traz consigo o adufe, o teclado vermelho e canções que nascem para serem partilhadas.
Será uma noite de comunhão, raízes e liberdade interior, onde cada canto ecoa como recomeço.
Um fecho de ouro. Um início dentro de nós.
Vagas limitadas – reserva antecipada obrigatória
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Edgar Valente é artista, músico e cantadeiro. É metade de Bandua e outra metade de "AIÊ". Fundador do colectivo CRIATURA e também do Coro dos Anjos. Dedica grande parte da sua labuta ao resgate do espírito das tradições que mantêm as comunidades e as pessoas vivas, firmes e livres. Volta e meia apresenta-se a solo rodeado do seu adufe, do seu teclado vermelho e de canções para cantarmos juntos.
Edgar Valente Nasceu na Covilhã, na Beira Interior, Portugal, em 1992. Aos quatro anos deu sinal das primeiras cantorias. Dos seis aos quinze anos frequentou o Conservatório de Música, nas modalidades de Piano e Coro. Muda-se com a família para Portimão aos catorze anos e aos dezasseis inicia os primeiros concertos como músico profissional em bares, restaurantes e clubes. Em 2010 regressa à Covilhã, para uma breve passagem pelo Curso Superior de Ciências da Comunicação, já que em 2012 a sua alma de artista escolhe o caminho até Lisboa, onde integra o Curso de Artes Perfomativas no SOU - Movimento e Arte.
Em 2014, na sequência de uma residência artística em Serpa, Alentejo, inicia a Criatura, um eclético bando de músicos e artistas, a quem se juntam os cantadores do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa. Na extensão de um trabalho de regeneração cultural, funda o Coro dos Anjos em 2018, no bairro dos Anjos, em Lisboa.
Em 2022, a convite de Tempura (Bernardo d’Addario) surge o disco e projecto Bandua, uma proposta entre a música electrónica contemporânea e a tradição musical e oral da Beira Baixa de onde é oriundo. Com Bandua, em 2023, compõe e interpreta o tema "Bandeiras" no Festival da Canção a convite da RTP.
Também em 2023, lança o disco “AIÊ”, primeiro volume do resultado da investigação levada a cabo com o músico brasileiro LuizGa, trazendo perspectivas refrescadas à relação cultural e criativa entre Portugal, Brasil e outros territórios da lusofonia.
No palco, já poderá também ter sido avistado incorporando o funk d’ Os Compotas (desde 2012), o afrobeat dos They Must Be Crazy (entre 2018 e 2020), o balkan dos Peña Kalimotxo (entre 2017 e 2021), a parceria EDGARBECK com o músico minhoto Dada Garbeck (em 2023), ou em outras participações com os mais variados músicos e projectos.
Nas artes performativas, interpretou e compôs música para os espetáculos “We Will Use Smoke Machines” de Maurícia Barreira Neves em 2017, “A Classe do Jaime” de Susana Domingos Gaspar em 2019 e “BABEL” de Ricardo Runa em 2023 com música de Bandua.
Além palcos, em 2018 criou o projecto de ensino heurístico Quem Tem Corpo Canta, que promove oficinas, sessões e imersões de acompanhamento individual ou colectivo para quem tem corpo e quer cantar ou criar. Nessa guiança tem também vindo a desenvolver diversos trabalhos de comunidade, nomeadamente no concelho da Guarda onde dirigiu a criação do espetáculo “Janeiras” (2019), o espetáculo-cortejo “Morte e Julgamento do Galo” (2020) e “7 Terras 7 Vozes” (2021). Co-criou também já em 2022 o espetáculo “A Volta a Arouca em 80 vozes”, com Bandua, Tiago Pereira (A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria) e nove grupos de Canto Polifónico do concelho de Arouca. Também com Bandua, em 2024 trabalhou em Coimbra com o Coro Há Baixa numa residência que culminou num espetáculo inserido na programação do Verão a 2 T * Epicentro e em Miranda do Douro numa colaboração com o grupo Músicas da Raya que terminou com uma apresentação no Festival Meating.
Em 2025 iniciou-se também na composição para cinema, compondo a banda sonora original de "Maria Vitória", filme do realizador Mário Patrocínio que terá estreia em breve nos cinemas nacionais.